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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

A videira e os ramos

No capútulo 15 de João Jesus fala sobre a videira, os ramos e a necessidade de que o ramo produza fruto. Ele faz um discurso duro, ao dizer que se o ramo não der fruto deve ser cortado e lançado fora. Ao mesmo tempo ele mostra que aquele que produzir fruto terá um tratamento especial, será limpo, para que possa produzir mais fruto.
Jesus ao proferir uma palavra dura, como esta, ele teve o cuidade de mostrar uma opção de escape. Ele diz que o ramo que não der fruto deve ser cortado, mas faz questão de dizer, como este ramo pode produzir o fruto. Ele explica que o ramo por si mesmo não pode produzir, se não estiver na videira. Assim o cristão para produzir o fruto e ser bem cuidado deve permanecer nele, e permitir que os ensinamentos de Jesus sejam a seiva que fortalecerá este ramo.
No versículo 16 há algumas palavras que me chamam a atenção.
  1. Escolha: Jesus deixa claro que a escolha do ramo quem fez foi ele, ele jamais escolheria um ramo que não fosse possível produzir fruto. Com esta palavra ele está nos dizendo “não se preocupe você pode, eu escolhi você”.  A palavra escolha significa preferência, eu e você temos a preferência de Jesus, ele preferiu a mim e a você. Paulo nos diz que ele nos amou quando ainda éramos pecadores (Rm 5:8). Por que duvidar que somos capazes? Por que acreditar que não temos condições de produzir frutos? Quem nos escolheu não erra em suas escolhas, e Ele acredita que somos capazes. Quando Deus escolheu Moises para falar com Faraó, liderar o povo, atravessar o deserto dirigindo aquela multidão ele sabia que ele era capaz, Deus conhecia as fraquezas de Moisés, os seus temores, receios, dificuldade para falar, mas sabia que tudo isso poderia ser superado. Desde que Moiseis permitisse ser dirigido e guiado pela vontade de Deus.  
Com a morte de Moises Deus escolheu Josué, este também tinhas suas dificuldades, e um grande temor de fracassar, ele havia acompanhado Moises em sua trajetoria, viu as decisões difíceis que Moises precisou decidir e acertar. O povo, apesar das murmurações, tinha Moiseis como um homem de Deus. E em relação a ele, qual seria a opnião do povo e se ele fracasse, ele não era igual a Moiseis. Foi por isso que Deus disse a ele, “não temas nem te espantes, assim como fui com Moiseis da mesma forma serei com você.”. Deus estava dizendo para ele, não se preocupe, fui eu que escolhi você, acredite você vai conseguir não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. É o segredo do ramo inxertado na videira.
  1. Designei: A palavra designar siginifica dar a conhecer; nomear; indicar. Jesus está nos dizendo que nos escolheu e nos nomeou. Nomear também siguinifica indicar para uma função. Qual a função para o qual fomos nomeados? Mc 15:15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Foi para esta função que Deus nos nomeou e o apósotolo Pedro afirma que os anjos desejaram desenvolver esta atividade, mas não coube a eles e sim a nós (1Pe 1:12). Quando somos nomeados por alguém somos revestidos de autoridade para desenvolver aquele trabalho, conosco não é diferente, Lc 10:19 Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum. Não temos porque ficar temorosos com o nosso resultado, o medo não pode fazer parte de nosso dicionário, até porque a bíblia diz que o verdadeiro amor lança fora todo medo. E a mesma bílblia nos diz que “o amor de Deus foi derramado sobre o nosso coração.” Rm 5:5. Temos que produzir frutos e muitos frutos dígnos de arrependimentos. Sabemos a nossa função, temos autoridade para exercer e sabemos a importância do resultado do nosso trabalho.
  2.  Fruto: Esta palavra tem alguns significados Rendimento, renda, produto, lucro. Deus fez um grande investimento em nós e espera que possamos produzir alguma coisa. Ele nos deixa claro este desejo através da parábola dos talentos Mt 25:14 - 30. O senhor viajou e entregou a três dos seus servos alguns talentos, ao primeiro entregou cinco, o segundo dois e ao terceiro um. Um talento era igual 6000 drácmas ou 12600 gramas de prata.  Em dólar isto representaria hoje U$ 31.500,00 ou aproximadamente R$ 57.000,00. Ninguém entrega uma quantia dessas para alguém se não acreditar que ele é capaz. A Parábola dos Talentos nos adverte que nosso lugar e nosso serviço no céu dependerão da fidelidade da nossa vida e serviço aqui (cf. v. 29). O talento na parábola representa nossas aptidões, tempo, recursos e oportunidades para servir ao Senhor, enquanto estamos aqui na terra. Estas coisas Deus consideram como um legado seu, que Ele nos confiou para administrarmos da maneira mais sábia possível saiba que tudo quanto o Senhor tem permitido que você conquiste é para que seja aplicado no reino de Deus e que você possa produzir frutos. O seu trabalho, o seu conhecimento, o seu ciclo de amizade, seus bens, tudo que nós temos é um investimento de Deus para que possamos produzir frutos para o seu reino. O Senhor da parábola esperava que eles produzissem e ao retornar da viagem, chamou aqueles homens para o acerto de conta. Chegará o dia em que seremos chamados para o acerto de conta e como nos apresentaremos diante do senhor o hino 16 da harpa cristã nos diz “posso tendo as mãos vazias com o senhor me apresentar?”. Precisamos nos conscientizar que Deus conta com o nosso trabalho, com o nosso fruto, Deus conta com o nosso resultado. 
  3. Permaneça: Persistir, perseverar, insistir. Vivemos uma época em que tudo passa muito rápido, as mudanças acontecem rapidamente. Precisamos estar em uma mudança constante para nos manter atualizado. Jesus, porém nos recomenda que o nosso fruto deva ser permanente. Isto nos leva a duas análises desta palavra.
    1. Que o nosso fruto seja constante – no salmo de número um o salmista nos diz que o justo é como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, cujas folhas nunca secam a qual na estação própria dá o seu fruto.  Temos que estar produzindo sempre. O profeta Jeremias nos diz no cap. 17:8 “Porque é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.” É assim que Jesus deseja que sejamos: Produtivos.
    2. Que o nosso fruto seja sadio – um fruto enfermo não serve, do que adiaanta ter uma mangueira em casa que todos os anos produz muita manga, mas não é possível aproveitar  nenhum fruto. Os frutos apodrecem antes de ficar maduro e nunca conseguimos saborear um fruto daquela árvore. Você conhece alguém assim, não consegue produzir nada, está na igreja, participa de nossas reuniões, parece uma árvore frondosa, mas não conseguimos ver os seus frutos, e os poucos produzidos não conseguem ser aproveitados.

Conclusão: Precisamos nos conscientizar de que fomos escolhidos e nomeados por Deus, para produzir um bom fruto e um fruto permanente.  Ele está nos dizendo que conta com o nosso trabalho, a nossa dedicação e o nosso comprometimento com o seu reino. Tudo que o precisamos é fazer, acreditar que é possível, não olhar para a dificuldade, não olhar para a altura da onda ou o tamanho do gigante. Mas precisamos manter firme a nossa confissão, pois aquele que começou a boa obra terminarar.

Um grande abraço!!
Adiel Alves

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Com o inimigo não fazemos aliança

1 Samuel 11:1-2
“Então subiu Naás, o amonita, e sitiou a Jabes-Gileade. E disseram todos os homens de Jabes a Naás: Faze aliança conosco, e te serviremos.  Respondeu-lhes, porém, Naás, o amonita: Com esta condição farei aliança convosco: que a todos vos arranque o olho direito; assim porei opróbrio sobre todo o Israel.’
Os amonitas eram descendentes de Ló e sua filha mais nova (Gênesis 19:38) e se associavam com os moabitas, também descendentes de Ló com sua filha mais velha, com quem viviam ao oriente do rio Jordão, ao norte do mar Morto. Seu ídolo nacional era Milcom, ou Moloque (l Reis 11:5), e haviam sido derrotados por Jefté (Juízes 11:33).
Jabes-gileade uma cidade cujos habitantes israelitas foram destruídos por outros israelitas no período dos juizes. Esta grande carnificina foi uma punição que teve origem no fato de os habitantes desta cidade se terem recusado a tomar parte na guerra que várias nações tinham empreendido contra os benjamitas. Só foram poupadas 400 moças solteiras, que foram dadas em casamento a 400 benjamitas que sobreviveram (Jz 21:8-15). Contudo, a cidade parece ter sido rapidamente repovoada. Eusébio declara que a cidade se situava a 9,5 km de Pela. O Wâdi Yâbis preservou o antigo nome. O local foi identificado por Glueck com Tell el-Meqbereh e Tell Abu Kharaz. Outros identificaram esta cidade com Tell el-Maqlûb. (fonte: http://www.jesusvoltara.com.br/dicionariobiblico/jabes_gileade.htm%20-%20Acesso%20em%2030.09.2010).
Retornando ao tema proposto podemos afirmar que com o nosso adversário, (pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes. Ef 6:12), jamais podemos fazer qualquer tipo de aliança. Os moradores de Jabes-gileade diante da situação não tiveram nenhuma reação de luta, interiormente já estavam vencidos e sem forças para defender o seu território. Não viam nenhuma prespectiva de vitória contra aquele amonita. A bíblia não registra por quanto tenpo a cidade ficou citiada, mas podemos imaginar que a cidade ficou citiada por alguns dias.
Lembra-nos a palavra do apóstolo que diz: “O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar;” 1 Pe 5:8.  Nesta situação não podemos agir como agiram os moradores de Jabes-gileades, não podemos nos entregar. O apóstolo João nos adverte:  “Filhinhos, vós sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.” 1 Jo 4:4.
Diante da situação e sem forças para lutar os moradores tentaram uma aliança com Naás. Como diria uma cantora gospel: “Aliança hein! Que aliança!”  o Naás aceitou, mas todos os moradores teriam de permitir que o seu olho direito fosse arrancado. O desejo dele era de causar vergonha a todo o Israel. O inimigo não está interessado apenas em sua derrota, ele deseja te usar para causar vergonha para toda a sua comunidade (família, igreja, associação, colegas de trabalho, etc..), cuidado meu irmão não proponha nenuma aliança com o inimigo, mas venca-o pelo poder que há no nome de Jesus. O maior desejo do nosso adversário é arrancar os nossos olhos espirituais, que é a nossa fé. Lembrem-se do que disse o escritor aos Hebreus “ Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” É com a fé que enchergamos o invisível, agradamos a Deus e conseguimos andar. O apóstolo Paulo nos admoesta dizendo que não andamos por vista mais por fé (2Co 5:7). Logo se o nosso inimigo conseguir arrancar nossos olhos, como  prosseguiremos na nossa caminhada? Veja o caso de Sansão, a primeira ação dos filisteus após cortarem seus cabelos foi furar os seus olhos.
O apóstolo Paulo também nos recomenda: “Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas?” prender a um jugo, dá-nos entender, submeter a uma aliança ou um acordo.  Afinal quando nos aliançamos com alugéum estamos presos por esta aliança.
Finalmente vamos estar atentos as astutas ciladas de nosso inimigo, buscando em Deus o discernimento espiritual, para não cair no mesmo erro de Josué ao fazer aliança com os gibeonitas.

Um grande Abraço!
Adiel Alves

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Parabens meu filho

Italo Cades
 Hoje é um dia especial, meu primogênito completa 12 anos de vida, e eu e a Marystela (minha esposa), completamos 12 anos de muita alegria. Lembro-me daquele período de espera, cuidados, preparação, compras (muitas compras), quanta ansiedade e desejo de preparar da melhor maneira possível o quarto, a cama, a casa, tudo... Até um carro, me senti na obrigação de comprar.
Mas os preparativos não foram apenas físicos e materiais, buscamos uma preparação espiritual, procuramos entender o siguinificado de gerar, criar e cuidar de um bebê, que se tornarar uma criança, depois um adolescente e finalmente um adulto.
À  luz da bíblia entendemos que os filhos são herança do Senhor (Sl 127:3). Esta definição mudou o  nosso conceito a respeito dos filhos e gerou um cuidado maior, para com aquele que estava chegando. Não era apenas nosso bebê, estávamos esperando uma herança de Deus. E que herança, que presente fantástico o nosso Deus nos deu.
Não posso deixar de refletir sobre um tema que está tão discutido nos últimos dias, quantas mães “jogaram” fora este presente, perderam a oportunidade de ter em seus braços uma herança do Senhor. Infelizmente há pessoas que se dizem cristã e defendem abertamente o aborto. Como podemos regeitar um presente de Deus?
Graças a Deus hoje eu posso dizer: parabens meu filho! Ou parabens Adiel e Marystela, que belo presente o Senhor nos Deu!
Como diz a bíblia os filhos são como flechas na mão do valente (Sl 127:4). O valente não atira sua flecha sem alvo, também não as guarda para sempre na sua aljava. Sabendo disso procuramos a cada dia preparar nosso filho, para o momento em que ele será lançado, não de qualquer maneira, sem objetivo, sem alvo. Mas comprometido com o reino de Deus, com a melhoria da qualidade de vida em nosso planeta, comprometido consigo mesmo, seus ideais, seus sonhos. Firmado na palavra e no conhecimento de nosso Deus.

Um grande Abraço!
Adiel Alves

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mais uma vóz clamando no deserto

É bem verdade que a mensagem já está bem divulgada. Pessoas com muito mais conhecimento e experiência tem demonstrado o seu repúdio a situação atual da política brasileira, e mostrado os riscos que estamos correndo se mantiver a situação como está. Apesar disso sinto-me responsável em também dar a minha contribuição, ser mais um que se levanta para dizer:  Não! Não aceitamos continuar como estamos, não aceitamos ter o nosso direito de expressão cassado...
Precisamos expor a verdade, pois somente esta nos libertará.
Veja o vídeo abaixo e tire você mesmo suas conclusões se vale à pena manter estas pessoas no poder.


Um grande Abraço!
Adiel Alves



sábado, 18 de setembro de 2010

Andando com Deus

Andou Enoque com Deus (Gn 5:24a).
Andar com Deus é o desejo da maioria das pessoas, digo maioria porque alguns abertamente declaram não ter nenhum interesse, no entanto um grande número dos que desejam andar com Deus não tem noção de como desfrutar da doce e amigável presença deste companheiro de todas as horas. O salmista Davi declara no salmo 23:4 “ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo.” Este é o resultado de quem sabe andar com Deus e desfrutar de sua companhia.
Nos dias atuais a companhia de Deus é indispensável para o homem. Nós que vivemos em um mundo,  que como a bíblia diz “jaz no malígino”, não podemos abrir mão deste relacionamento.
Jesus admoestando os seus discípulos informou como devemos procecder para garantir a nossa caminhada com Deus, que a apesar de agradável exige um determinado esforço. “ Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” Lc 9:23.  Dá-nos entender que é preciso negar os desejos carnais, aqueles listados pelo apóstolo Paulo “a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus.” Gl 5:19-21. Não é possível desfrutar da companhia de Deus, que é santo, e viver uma vida que não condiz com os seus princípios. Andar com Deus siguinifica carregar uma cruz, todos os dias. A cruz fala da nossa disposição, até quando estou disposto a andar com Deus. A cruz nos fala de sofrimento, de uma dedicação a realizar a vontade de Deus. Infelizmente há um número grande de pessoas que querem andar com Deus, mas estão interessados apenas na glória, no bem estar, no sucesso material. Nada disso está proibido para quem anda com Deus, mas não é apenas isto.  A cruz também faz parte desta caminhada.
Para andar com Deus é preciso crêr que ele existe e que é galardoador dos que o buscam (Hb 11:6); È preciso andar por fé e não por vista (2 Co 5:7); é preciso saber agir nos momentos de silêncio de Deus, que embora do nosso lado, muitas vezes se silencia. É neste momento que devemos nos apegar a palavra ministrada através do apóstolo Pedro “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.”

Um grande Abraço!!
Adiel Alves